domingo, 26 de março de 2017
Será que temos tempo para ser bonitos?
A beleza da juventude é bonita mas superficial, pois esta é temporária e vai-se desvanencendo mais rápido do que julgamos, certo? Simplesmente vai-se tudo. E o que fica afinal? Fica aquilo que demos a nós mesmos, se demos alguma coisa e não a nível material ou exterior, mas sim interior e espiritual, pois tudo o resto é vago. Um ser que sabe dar a sí mesmo virtudes como sabedoria, conhecimento, experiencias e memórias, que sabe aproveitar as mudanças que a vida oferece, predispondo-se a mudar com ela em simultâneo, submetendo-se sem medo a coisas novas, experienciando assim o máximo de si mesmo, está certamente a fazer aquilo que é certo. Pois o certo é tirarmos o máximo partido de nós mesmos, do melhor que a vida nos oferece, e como tal, partilharmos esse melhor como os que se cruzam na nossa vida, deixando de lado magoas e tristezas, rancores ou vinganças, pois não há tempo para isso, como pode haver?! Por conseguinte, interessa também darmos o melhor de nós a quem entra e por algum motivo depois sai da nossa vida, por forma a que esse alguém leve consigo, as melhores recordações de nós guardadas no seu coração, pois podemos ser insignificantes, um grão de areia numa praia para ser especifico, mas passamos a ser "alguma coisa" quando passamos também a viver no coração das pessoas, pois aí multiplicamo-nos vezes e vezes sem conta, as vezes que assim quisermos. Viver todos vivemos, bem ou mal, o normal e tipico é o ser humano ir ao sabor do vento, ir com a maré, sem se questionar de nada, porém quantos é que tentam realmente saber viver e tirar o real partido de tudo isto? Poucos, muito poucos, cabe a cada um fazer a sua diferença! E tu, vais fazer a tua?
O amor tem vida própria
O amor tem vida própria, com características únicas e singulares e como tal jamais por ser confundido com outras coisas, ex:. Amizade, paixão, etc. O amor não humilha, perdoa; o amor não julga nem rebaixa, esquece e passa á frente; o amor não deita a baixo para se sentir mais alto que o parceiro; o amor é acima de tudo compaixão, e encara os erros do parceiro como se dos seus se tratasse, relativizando-os, pois somos todos humanos; o amor dá, não tira; o amor não usa, possui ou dá moral, pois ele não se concentra nos aspectos negativos do parceiro mas sim salienta os positivos e retira o melhor de cada um; o amor não perde tempo com situações mesquinhas pois é mais alto que tudo isso. Perceber a essência do amor é perceber a essência da vida e de todo o universo. O amor não se tenta ser, ou amor é. Ele está presente em cada ser humano, se cada ser humano o tentar compreender, descobrir e começar a aplica-lo com outrem. Love, and be loved.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
A essência do amor (excerto do livro)
Todos sabemos que não é fácil termos uma definição absoluta do amor, talvez pela mesma razão que não pode ser definido, mas sim compreendido. Antes de tudo, devemos perceber que o amor tem a sua própria estrutura, onde a mesma somente ganha forma quando se sente confortável, alicerçada num solo enriquecido com características únicas. São estas mesmas caracteristas que devemos ter em mente se pretendemos viver uma verdade, ao invés de uma ilusão. E quem quer viver uma ilusão, algo que no final nunca chegou a existir, como se a nossa passagem tivesse sido em vão?! Temos tão pouco tempo, quer para crescer, quer para ser, sejamos sábios, curiosos, conhecedores do que nos rodeia, e de cada chão que pisamos, mas acima de tudo, sejamos conhecedores de como funcionamos, do nosso mecanismo para com a realidade.

"...O amor é sublime e miserável, heróico, nunca justo. O reconhecimento do que é justo não é amor, é amizade..."
Pode-se facilmente analisar se o amor é verdadeiramente presente, e posteriormente possa ser na eventualidade preservado ou rejuvenescido, quando se questiona a sua origem numa relação, sendo este ponto extremamente fulcral. A sua origem dar-nos-à as respostas necessárias, tudo o resto que se possa obstar a isso serão somente conclusões e ideias precipitadamente irracionais, que nos fará cair numa verdadeira utopia e engano total dos nossos sentidos. Visto isto, devemos ter em conta que somente as relações cuja a sua origem se tenha baseado num conhecimento vasto, e antecipadamente profundo sobre o parceiro em matéria nomeadamente, de carácter, personalidade, ideais, conceitos éticos e morais, e todo o tipo de informação que possamos ter a respeito do mesmo, juntando uma dose infinita de sinceridade, dando tempo ao tempo, para que ambos se possam mutuamente conhecer com toda a naturalidade e sem qualquer tipo de precipitação, somente neste tipo de relações se terão reunido as condições base necessárias para que o amor, o respeito, a amizade, o companheirismo, e consideração pelo parceiro, possam ser desenvolvidos e preservados.
No caso de a sua relação estar a passar por diversos problemas, ponha sempre esta questão a si próprio, pois se a origem da sua relação não foi alicerçada nestes princípios, certamente será uma relação que não vale a pena ser sustentada, onde o fracasso será efectivamente garantido.
Porém, não obstante, a vida tem altos e baixos, sendo perfeitamente natural e justificatório que nem sempre estamos com o melhor humor, e entrega total ao parceiro, devido possivelmente a algum stresse do dia-a-dia, problemas que possam surgir no trabalho, ou até mesmo uma simples noite mal dormida, provocando por vezes alguns desníveis entre um e o outro, gerando desentendimentos e discussões normalmente sem grande motivo aparente. É aqui que o amor tem um papel fulcral de conseguir equilibrar o barco, pois só ele tem a capacidade não só de observar todos estes factores rapidamente como ainda conseguir tomar as medidas necessárias para neutralizar uma discussão, que pode entrar em tom de disputa por parte do parceiro "fragilizado" com o único objectivo de humilhar ou criticar sem qualquer tipo de fim construtivo. Desta forma o parceiro deve de adoptar uma postura firme, neutra, passiva, sem nunca agir agressivamente, nem descer ao nível do outro, tendo sempre alguma flexibilidade e humildade para poder concordar e confirmar algumas críticas que possam coincidir com a realidade, mas nunca tomando essas criticas como factos 100% absolutos, visto ninguém ser dono da verdade neste mundo, porém é importante haver sempre reconhecimento comportamental numa relação por ambas as partes. Por fim, devemos fazer com que o parceiro consiga cair um pouco em si, e compreender que está a agir injustamente, nunca o criticando, rebaixando, mas

Por fim, chegamos à conclusão que todas as relações constituem um factor risco, quem julga o contrário, então certamente pouco percebe do assunto. Portanto vale sempre a pena arriscarmos e darmos o melhor de nós todos os dias, pois o esforço nunca será em vão quando posto de forma racional. No caso de todos os esforços, continuarem a crescer diferenças e desencontros, nessa altura terá chegado o momento de tomar medidas, antes que a relação tire o melhor de nós, o nosso sorriso, a nossa felicidade, a nossa auto-estima, e todo o amor que temos pela vida. Contudo, continuo a ter a ideia que somente quem tem tendência a agir racionalmente ao invés de agir emocionalmente, e para tal, se instrui incessantemente buscando sabedoria, e que tem curiosidade em evoluir como ser, que não permanece na incerteza da razão e da lógica das suas emoções, pensamento e atitudes, desta forma compreenderá que somente pode viver certas experiências se realmente estiver preparado para isso, e então talvez, possa um dia, vir a saber o que é o amor.
Continua...
Deixo aqui umas palavras de Maria Jesús Álava Reyes:
... Chegará um momento em que nos passará a paixão da atracção inicial e isso não significará que a relação esteja terminada; se acreditássemos nisso, estaríamos a mudar de parceiro de poucos em poucos anos. Uma questão muito diferente é que tenham terminado o carinho, o respeito, a sintonia, a cumplicidade, em aspectos básicos da vida, a possibilidade de nos sentirmos bem todos os dias, de rirmos e desfrutarmos juntos, de partilhar actividades, lazer, esperanças... As relações afectivas serão mais sãs e saudáveis na medida em que continuem a potenciar as relações de amizade, de companheirismo, de inquietações intelectuais... Os dois membros do casal conservarão os seus hobbies, partilharão parte do seu ócio e dos seus tempos livres, mas recordarão que só o crescimento contínuo potencia as relações gratificantes e duradouras...
"Daniel de Albuquerque" (27-01-2009)
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